terça-feira, 25 de agosto de 2009

O Julgamento de Galileu Galilei


Estamos comemorando o quarto centenário do telescópio de Gallileu, que não o inventou, mas por descrição que teve de seu funcionamento, fez o seu próprio. Sua grande tacada, apontar o instrumento para os céus. Foi ele provavelmente o primeiro homem a utilizar-se de um telescópio, com o fim de estudar o firmamento, e com rapidamente pode observar diversas coisas novas, e iniciar sua jornada que mudou o rumo da ciência para sempre.


Aos 22 dias do mês de junho do ano de 1633 da era de nosso senhor Jesus Cristo, em Roma, foram proferidas as palavras abaixo pelo sábio, Galileu Galilei, e após estas palavras, teria dado ele fim ao seu julgamento perante a Santa Inquisição, com sua condenação e subseqüente renúncia à crença de que a Terra gira em torno do Sol.


“Eu, Galileu, filho do falecido Vincenzo Galilei, florentino, de setenta anos de idade, intimado pessoalmente à presença deste tribunal e ajoelhado diante de vós, Eminentíssimos e Reverendíssimos Senhores Cardeais Inquisidores-Gerais contra a gravidade herética em toda a comunidade cristã, tendo diante dos olhos e tocando com as mãos os Santos Evangelhos, juro que sempre acreditei, que acredito, e, mercê de Deus, acreditarei no futuro, em tudo quanto é defendido, pregado e ensinado pela Santa Igreja Católica e Apostólica. Mas, considerando que (... ) escrevi e imprimi um livro no qual discuto a nova doutrina (o heliocentrismo) já condenada e aduzo argumentos de grande força em seu favor, sem apresentar nenhuma solução para eles, fui, pelo Santo Oficio, acusado de veementemente suspeito de heresia, isto é, de haver sustentado e acreditado que o Sol está no centro do mundo e imóvel, e que a Terra não está no centro, mas se move; desejando eliminar do espírito de Vossas Eminências e de todos os cristãos fiéis essa veemente suspeita concebida mui justamente contra mim, com sinceridade e fé verdadeira, abjuro, amaldiçôo e detesto os citados erros e heresias, e em geral qualquer outro erro, heresia e seita contrários à Santa Igreja, e juro que no futuro nunca mais direi nem afirmarei, verbalmente nem por escrito, nada que proporcione motivo para tal suspeita a meu respeito."


fonte: http://www.histedbr.fae.unicamp.br

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